Visionário Nobundo.
O ex-Paladino, sabendo que Suprema havia acordado, ordenou que a procurassem.
- Seu nome é Suprema correto? Disse o mensageiro de Nobundo.
- Pelo menos foi como Velen me chamou. Respondeu Suprema.
O Mensageiro entregou a carta para Suprema e rapidamente se retirou. - Desculpe minha pressa, seja bem vinda de volta.
Suprema pois-se a ler: "Cara Suprema, bom saber que está acordada, me chamo Nobundo e precisamos conversar, venha até o Salão dos Cristais, estarei à sua espera".
Suprema dirigiu-se então para o Salão, esperando entender melhor o que se passava, talvez obter alguma resposta sobre o sentimento que crescia dentro de sí. Ao chegar, observou ao redor e percebeu ser ali um lugar para treinamento de xamanismo, sim, apesar de dormir por tanto tempo e da amnésia sobre si própria, entendia o que era xamanismo, assim como entendia sobre qualquer outro assunto com que já teve contato. Parecia já conhecer Nobundo, pois dirigiu-se diretamente até ele, ou talvez por estar no centro do salão com ar de sabedoria e conhecimento.
- Senhor Nobundo? Recebi sua carta, me chamo Suprema. Àquele ponto Suprema já se reconhecia pelo nome com que a chamavam.
- Não é necessário me chamar de senhor Suprema, estou mais para mestre, seu mestre na arte do xamanismo. Disse Nobundo
- Xamanismo? Eu sou uma Xamã?
- Sim, em fase de treinamento, mas sim. Lembro-me do dia em que nos conhecemos, sua mãe te trouxe até mim, desconfiada de que você escutava os elementos, pois algumas vezes parecia estar distante quando criança.
- Minha mãe?
Nobundo sabia que Suprema não se lembraria de seu passado pessoal, já tinha visto acontecer este tipo de coisa com outros Draeneis que vieram na Exodar para Azeroth, por mais que ela descobrisse quem eram seus pais e como era sua vida, seus sentimentos por eles nunca seria igual aos sentimentos que ela tinha antes de perder sua memória.
- Tentarei ser breve Suprema, sei como se sente e também sei que não resgatará seus antigos sentimentos por seus pais. Mas é melhor saber sobre seu passado, do que ficar procurando respostas em seus pensamentos inexistentes sobre o assunto. Sua mãe trouxe você até mim, após a morte de seu pai, que lutava contra a Legião Ardente, depois disso desapareceu e nunca mais a vi, assim como seu pai, que foi dado como morto em batalha.
Nobundo estava certo, para Suprema estas eram apenas informações vazias sobre seus pais, ela não se lembraria de nada do que havia acontecido, e da mesma forma, não sentiu muito pesar em ouvir tais palavras, de que seus pais já não estavam mais entre eles.
A situação parecia ser complicada, entretanto, a vida de Suprema tinha acabado de começar. Sua situação era a seguinte, conhecia coisas sobre o mundo, como guerra, paz, fauna, flora, língua, comportamento, assuntos específicos, ou seja, todas as experiências que já viveu, exceto sua própria vida. Portanto, para ela, saber da morte de seus pais, era como saber que aquele mensageiro que lhe entregou a carta de Nobundo havia morrido. Com o pesar normal que uma pessoa sentiria em um caso desses.
- Pois bem Suprema, vejo que posso continuar. Os elementos me escolheram, assim como tenho a certeza de que escolheram você igualmente, veja bem, eu costumava ser um paladino, acreditava ser guiado pela luz. Certa vez andava lentamente pelas florestas de cogumelos gigantes do Pântano Zingaro, em Draenor ou Terralém como os habitantes de Azeroth chamam nosso antigo planeta, eis que tive uma epifania, o vento falou comigo: "Tudo que existe, tem vida". Isto me fez olhar o mundo com outros olhos, a chave para acessar um novo vasto universo de conhecimento, e aquela epifania era o motivo pelo qual eu estava ali naquele momento, era o motivo pelo qual eu estava no mundo.
Nobundo então continuou.
- Você Suprema, adquiriu conhecimentos xamanísticos através de mim, era uma das minha melhores discípulas, e acredito que diferentemente de seu passado, isto é algo que está cravado em você. Porém, para completar esta etapa lhe falta algo, nada literal como ouvir o vento, como eu, mas interagir com os elementos do xamanismo. Tenho total fé no seu potencial, e acredito que encontrará novamente esse caminho.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
"Os Naaru não nos esqueceram". (parte 1)
Suprema
Dentro de Exodar, Suprema, uma draenaia abriu seus olhos. Atordoada e com a cabeça latejando, mal conseguiu se levantar, apoiando-se na parede lisa de Exodar, enxergou ainda meio difuso seu reflexo. Ela tinha os cabelos brancos e lisos e chifres pontiagudos. Não havia ninguém na sala onde ela estava, sala esta que parecia ser um tipo de enfermaria. Guiada por algum tipo de telepatia ou sexto sentido saiu da sala e percebeu que estava em uma cidade, não uma cidade ali construída, mas uma cidade que de alguma forma parecia ter sido colocada ali. Seus habitantes levavam uma vida normal, como em qualquer outro lugar, porém não falou com ninguém, continuou caminhando por puro instinto. Andou até chegar à Cripta das Luzes.
- Seja bem vinda Suprema. Disse o Profeta Imortal, que continuou. - Eu me chamo Velen, e lidero o nosso povo, os agora chamado Draenei. Não precisa dizer nada, você não é a primeira que vem até mim com estas dúvidas, sente-se, e explicarei pausadamente quem é você e porque está aqui.
Velen então pois-se a falar.
"Muito antes do titã caído, Sargeras, ter libertado sua demoníaca Legião em Azeroth, ele voltou seu olhar ameaçador sobre o mundo de Argus e seus inteligentíssimos habitantes, os eredar. Acreditando que esta raça mágica seria um componente crucial em sua sombria jornada para desfazer toda a criação, Sargeras contatou os líderes dos eredar - Kil'jaeden, Arquimonde e Velen - e ofereceu-lhes conhecimento e poder em troca de sua lealdade.
Somente Velen se absteve, pois ele havia tido uma visão. Nela, seu povo fora transformado em hediondos demônios, que se juntaram às fileiras da Legião Ardente de Sargeras: um exército dotado de inominável maldade, que cresceria amplamente e dizimaria a vida de incontáveis mundos. Com a ajuda dos naaru, benevolentes seres de energia que tinham decidido combater a niilista cruzada do titã caído, Velen reuniu os eredar que compartilhavam a mesma opinião e cuidadosamente escaparam de Argus. Após isso, esses renegados passaram a se chamar Draenei, ou "os Exilados".Kil'jaeden, que tinha amado Velen como um irmão, ficou enfurecido com a fuga dos draenei de Argus e sua ingrata recusa à oferta de Sargeras. Em retaliação, Kil'jaeden levou os exércitos da Legião a uma incessante perseguição aos draenei por todo o cosmos. Eventualmente, Velen e seu povo sitiado enganaram seus perseguidores e encontraram o santuário em um mundo remoto que eles iriam chamar de Draenor, ou "Refúgio dos Exilados ". Instruídos pelos naaru nos caminhos da Luz, os draenei desenvolveram uma extraordinária sociedade em sua nova casa e vieram a conhecer os xamanísticos clãs orc nativos de Draenor.No entanto, a pacífica existência dos draenei não durou muito. Ao descobrir o lar dos renegados, Kil'jaeden corrompeu os nobres orcs a uma única e sanguinária força de destruição: a Horda. Cegos pela raiva, os orcs aniquilaram os draeneis, abatendo mais de oitenta por cento da raça e forçando Velen e os outros sobreviventes a se esconderem. Muitos draenei se transformaram em formas inferiores conhecidas como Krokul ou "Degradados", após serem expostos às ferozes energias dos bruxos orcs. Décadas depois da campanha genocida da Horda, o xamã Ner'zhul abriu portais mágicos em todo Draenor e o estresse mágico resultante dividiu o agonizante mundo em pedaços.No despertar da calamidade, o que restou de Draenor - conhecido doravante como Terralém – transformou-se em um campo de batalha entre a Legião Ardente e outras facções que disputavam o controle da arruinada paisagem. Para escapar do caos instalado, Velen e um número de seus seguidores comandaram a Exodar, uma estrutura satélite da esplêndida fortaleza dimensional naaru conhecida como Bastilha da Tormenta. Usando este recurso para procurar novos aliados, os draenei deixaram Terralém e aterrizaram no mundo de Azeroth.
Inspirados pelos heroicos contos da Aliança e de suas vitórias contra a Legião, os draeneis buscaram e prometeram a sua lealdade a esta valente facção.
- Um portão dimensional, conhecido como Portão Negro foi reaberto Suprema, e nós nos unimos a Aliança para combater a Legião Ardente em Draenor. São tempos difíceis este em que você escolheu para acordar, não posso lhe precisar sua idade, bem como sua árvore genealógica, creio que não posso lhe pedir ajuda neste momento, de fato nem deveria mesmo. Vá explore o mundo ao qual agora você pertence, estarei sempre à sua disposição.
Suprema deixou a Cripta das Luzes, pensando em tudo que havia escutado, não compreendia ainda seu objetivo de vida ou seu papel no mundo.
Sentia porém uma força que vinha de dentro, inexplicável até então.
Dentro de Exodar, Suprema, uma draenaia abriu seus olhos. Atordoada e com a cabeça latejando, mal conseguiu se levantar, apoiando-se na parede lisa de Exodar, enxergou ainda meio difuso seu reflexo. Ela tinha os cabelos brancos e lisos e chifres pontiagudos. Não havia ninguém na sala onde ela estava, sala esta que parecia ser um tipo de enfermaria. Guiada por algum tipo de telepatia ou sexto sentido saiu da sala e percebeu que estava em uma cidade, não uma cidade ali construída, mas uma cidade que de alguma forma parecia ter sido colocada ali. Seus habitantes levavam uma vida normal, como em qualquer outro lugar, porém não falou com ninguém, continuou caminhando por puro instinto. Andou até chegar à Cripta das Luzes.
- Seja bem vinda Suprema. Disse o Profeta Imortal, que continuou. - Eu me chamo Velen, e lidero o nosso povo, os agora chamado Draenei. Não precisa dizer nada, você não é a primeira que vem até mim com estas dúvidas, sente-se, e explicarei pausadamente quem é você e porque está aqui.
Velen então pois-se a falar.
"Muito antes do titã caído, Sargeras, ter libertado sua demoníaca Legião em Azeroth, ele voltou seu olhar ameaçador sobre o mundo de Argus e seus inteligentíssimos habitantes, os eredar. Acreditando que esta raça mágica seria um componente crucial em sua sombria jornada para desfazer toda a criação, Sargeras contatou os líderes dos eredar - Kil'jaeden, Arquimonde e Velen - e ofereceu-lhes conhecimento e poder em troca de sua lealdade.
Somente Velen se absteve, pois ele havia tido uma visão. Nela, seu povo fora transformado em hediondos demônios, que se juntaram às fileiras da Legião Ardente de Sargeras: um exército dotado de inominável maldade, que cresceria amplamente e dizimaria a vida de incontáveis mundos. Com a ajuda dos naaru, benevolentes seres de energia que tinham decidido combater a niilista cruzada do titã caído, Velen reuniu os eredar que compartilhavam a mesma opinião e cuidadosamente escaparam de Argus. Após isso, esses renegados passaram a se chamar Draenei, ou "os Exilados".Kil'jaeden, que tinha amado Velen como um irmão, ficou enfurecido com a fuga dos draenei de Argus e sua ingrata recusa à oferta de Sargeras. Em retaliação, Kil'jaeden levou os exércitos da Legião a uma incessante perseguição aos draenei por todo o cosmos. Eventualmente, Velen e seu povo sitiado enganaram seus perseguidores e encontraram o santuário em um mundo remoto que eles iriam chamar de Draenor, ou "Refúgio dos Exilados ". Instruídos pelos naaru nos caminhos da Luz, os draenei desenvolveram uma extraordinária sociedade em sua nova casa e vieram a conhecer os xamanísticos clãs orc nativos de Draenor.No entanto, a pacífica existência dos draenei não durou muito. Ao descobrir o lar dos renegados, Kil'jaeden corrompeu os nobres orcs a uma única e sanguinária força de destruição: a Horda. Cegos pela raiva, os orcs aniquilaram os draeneis, abatendo mais de oitenta por cento da raça e forçando Velen e os outros sobreviventes a se esconderem. Muitos draenei se transformaram em formas inferiores conhecidas como Krokul ou "Degradados", após serem expostos às ferozes energias dos bruxos orcs. Décadas depois da campanha genocida da Horda, o xamã Ner'zhul abriu portais mágicos em todo Draenor e o estresse mágico resultante dividiu o agonizante mundo em pedaços.No despertar da calamidade, o que restou de Draenor - conhecido doravante como Terralém – transformou-se em um campo de batalha entre a Legião Ardente e outras facções que disputavam o controle da arruinada paisagem. Para escapar do caos instalado, Velen e um número de seus seguidores comandaram a Exodar, uma estrutura satélite da esplêndida fortaleza dimensional naaru conhecida como Bastilha da Tormenta. Usando este recurso para procurar novos aliados, os draenei deixaram Terralém e aterrizaram no mundo de Azeroth.
Inspirados pelos heroicos contos da Aliança e de suas vitórias contra a Legião, os draeneis buscaram e prometeram a sua lealdade a esta valente facção.
- Um portão dimensional, conhecido como Portão Negro foi reaberto Suprema, e nós nos unimos a Aliança para combater a Legião Ardente em Draenor. São tempos difíceis este em que você escolheu para acordar, não posso lhe precisar sua idade, bem como sua árvore genealógica, creio que não posso lhe pedir ajuda neste momento, de fato nem deveria mesmo. Vá explore o mundo ao qual agora você pertence, estarei sempre à sua disposição.
Suprema deixou a Cripta das Luzes, pensando em tudo que havia escutado, não compreendia ainda seu objetivo de vida ou seu papel no mundo.
Sentia porém uma força que vinha de dentro, inexplicável até então.
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