O que é felicidade? O que é tristesa? O que é um sentimento intermediário entre estes dois extremos?
Preocupação, angústia, cefaléia, desgosto, incerteza, trauma, arrependimento, turbulência, animosidade.
Como já dizia Vininha, "tristesa não tem fim, felicidade sim". É demais para minha pobre cabeça, não sei mais o que pensar, sobre o que pensar, como pensar, onde pensar e porque pensar, falar então, inutilidade total, não consigo dizer algo sem chorar. Estou entregue as tortuosas páginas da vida, aquele momento crucial, o ápice da loucura, daí pra frente, não se sabe o que esperar.
Sempre achei que uma das minhas virtudes era a paciência, porém, neste momento tento encontrá-la e não consigo alcançá-la.
Devo agir? Devo respeitar este momento? Até que ponto o ser humano é capaz de resistir a algo inexplicável? O fundo do poço é algo utópico, inatingível, pois sempre se pode cavar mais fundo, perder o folêgo em suas águas escuras e frias, ficar paralisado pela pressão que é criada a sua volta.
Problemas, ora, quem não tem problemas? Devia ficar contente pois sei que alguém está em pior situação que eu? Não acho que as coisas funcionem assim, pois eu vivo a minha vida, vivo meus problemas. Ah, mas o Serginho Murilo está afundado no crack, HIV positivo, ex namorada grávida, pais separados, irmã presa, avó com câncer. Bom, sinto muito Serginho, mas não vou ficar mais feliz com a minha vida por achar que meus problemas são menores que os seus.
O meu relógio marca agora 03:21, estou indo para a cama com um único desejo, o de que no momento em que eu acordar tudo esteja resolvido, simples. Doce ilusão.
São apenas devaneios.
Abraços.
(Postado originalmente no meu antigo blog dia 27/09/2008)
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